sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A relação mãe e filho


O ser vivo depende totalmente da mãe durante o seu desenvolvimento, é quem satisfaz todas as suas necessidades, entre elas está a protecção, conforto, amor. Cria-se um laço muito intenso e íntimo, um vínculo que nos marcará para toda a vida. O que nos irá influenciar no nosso comportamento. A relação mãe e filho começa logo na gestação e prolonga-se pós-parto. Chama-se a esta relação vinculação, que é a relação que desenvolvem. É um apego, a necessidade humana inata para formar laços afectivos.
Esta formação do vínculo passa por passos simples: planeamento da gravidez, consciencialização dos movimentos do feto, idealização, comunicar com o bebé, dar um nome, trabalho de parto, nascimento, ver o bebé, tocá-lo, cuidar dele, amamentá-lo.
A amamentação é muito importante para o bebé, isto porque atende todas as necessidades nutricionais, imunológicas e psicológicas do recém-nascido. Os estudos mostram também que os bebés com um período normal de amamentação tornam-se mais seguros, confiantes, independentes, inteligentes. Com um período crescente da amamentação está associada a um coeficiente intelectual aumentado, e um desempenho superior em testes estandardizados. Isto porque subscrevem a teoria de que as gorduras insaturadas encontradas no leite humano são importantes para o crescimento do cérebro e do sistema nervoso.
Crianças amamentadas são mais ajustadas socialmente. Mamar durante a infância ajuda os bebés a fazer uma transição gradual no desenvolvimento da sua personalidade individual e maturidade; um desmame precoce, forçado, pode realmente impedir as necessidades emocionais de dependência no desenvolvimento, retardando assim a independência da criança.
Em muitas culturas os bebés mamam até aos 3/4 anos de idade, enquanto que na nossa cultura é indicado o desmame no primeiro ano de vida pois o peito está associado a um estímulo sexual além disso os médicos acham que a amamentação prolongada vai interferir com o apetite da criança para outros alimentos, no entanto nenhum estudo comprova isso.
E claro, uma maior aproximação com a mãe. O contacto da pele entre mãe e filho, estimula a hormona prolactina que pode aumentar os sentimentos maternais e protecção em relação ao filho.

Sara Lopes

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